Borboleta — imigrada de olhos abertos
Cachimbo — oco, com cheiro a velho
Japão — fresco, secreto
Moinho — d’água, com hera nas costas
Índia — fina, em terra
Espião — interior, atento aos sinais
Cana de Pesca — desenhada, no muro do teu peito
Ostra — trancada, cheia de nada
Baleia — faminta, cheia de vento
Biblioteca — andante, cabelos enrolados em pessoas
Sandes — verdes, com bolor, em papel de embrulho
Jardim — desordenado, com rugas e mistério
Concha — partida, presa num fio de prata ao pescoço
Chá —desenxabido, com sabor a nada
Neve —falsa, para os cotovelos
Montanha —infinita, no estômago
Escafandro — pele rude que nos cobre o corpo em momentos de aflição!
"C’um escafandro"!
Selo — branco, mal colado às tuas costas
Grécia — amada, intensa e caoticamente familiar
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