quarta-feira, 20 de maio de 2020


Já posso: tomar banho no mar, ler em esplanadas, comer em restaurantes, ver futebol. Falta-me: um módico de trabalho remunerado e bares onde beber acompanhado. E, enquanto indivíduo, terei os dias recompostos ("A vida que levo é muito sossegada", diz o Ferlinghetti no poema Autobiografia). Já enquanto cidadão a conversa é outra: continuará a ser preciso mudar quase tudo. E nada mudará. Ou só para pior. O que torna ainda mais urgente a reabertura dos bares. 

MM

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